O diagnóstico de câncer, como o de mama, pode ser recebido como uma sentença. Afinal, é uma condição estigmatizada, que leva à diversas angústias.
Esse é um pensamento que inicialmente pode gerar introspecção e isolamento, muitas mulheres não desejam falar sobre o assunto ou até mesmo comunicar familiares e amigos, para evitar olhares e comentários piedosos. A tristeza, a culpa e ansiedade podem levar a mulher a um estado depressivo e, consequentemente, uma baixa energia para lutar pela vida e realizar o tratamento oncológico.
Nesse sentido, o acompanhamento psicológico é primordial! Para auxiliar na adesão do tratamento do câncer, e também, de suas consequências. Em relação ao câncer de mama há algumas particularidades que atravessam a percepção de autoimagem feminina, como queda capilar e retirada parcial ou total da mama, esses aspectos também levam a um sentimento de luto e devem ser elaborados na terapia para resgate da identidade e bem-estar.
O acompanhamento psicológico ainda auxilia a mulher a reacender a chama do autocuidado e autocompaixão, tornando-se participante ativa em seu tratamento e busca pela cura. O autoconhecimento ainda estimula a realizar atividades sociais, cultivar hobbies e exercitar aquilo que a paciente mais ama: cuidar das emoções é tão importante quanto cuidar do físico nesse período.
Assim, de maneira multidisciplinar, incluindo o acompanhamento psicológico, é possível ressignificar esse capítulo com acolhimento e resiliência. Conte comigo!