Primeiras impressões sobre a minha formação em Luto Pet

Por ser uma formação internacional, me deparei com os lutos que não havia pensando existir. Como o luto por um cachorro de serviço, seja de um veterano de guerra, ou até mesmo os cachorros que são cães guias e de suporte emocional.

É muito interessante como as pessoas se dedicam aos pets. O animais de estimação se tornam um companheiro de jornada, um familiar, uma fonte de afeto e carinho. Além de um organizador de rotina, um motivador para mudança de estilo de vida e, até mesmo, um impulso para mudanças emocionais.

Durante o curso de luto pet eu também precisei olhar para as minhas crenças e dificuldades com o luto. Comecei a organizar o plano de fim de vida dos meus cachorrinhos, Bolinho e da Melissa, e a refletir sobre o papel do sofrimento no fim da vida. Porque o sofrimento vai existir, não dá para controlar sua intensidade e nem quando irá acontecer.

Outro ponto importante no luto pet, é quando o animal some ou foge. E o quanto as pessoas sentem culpa, seja ela uma culpa merecida ou não merecida, afinal os pets dependem do nosso cuidado. E entenda que ‘merecida’ é quando ocorre um acidente, por exemplo. É importante ter um espaço para falar sobre o peso de sentir-se responsável por essa morte, e se perdoar.

A morte é inevitável, e quando falo que trabalho com luto pet, escuto muito de pessoas diferentes o quanto elas sofreram com a morte dos seus animais e que não querem mais ter um bichinho. Acredito que ao dizer que “não querem mais”, esqueceram da alegria, do amor que receberam, dos momentos felizes e dos aprendizados. Conte comigo para resgatar essas memórias e ressignificar esse momento.

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