Uma rotina atarefada e hiperestimulante, esse é o resumo do dia a dia de muitas pessoas pelo mundo.
Com o tempo, esse estilo de vida reflete em nosso corpo e pode nos causar diversos sintomas, tais como insônia, estresse e crises de ansiedade. Este último, em particular, apresenta números preocupantes: 4 em cada 10 brasileiros passaram a sentir ansiedade, nos últimos tempos, principalmente em decorrência da pandemia.
Visto isso, saber lidar com alguém que sofre de ansiedade e como ajudá-lo passou a ser mais do que necessário, exigindo de nós bastante compreensão e empatia pelo próximo. Vamos conversar mais sobre isso?
Transtornos de ansiedade: não existe apenas um!
Este é um grupo de distúrbios mentais caracterizado por medo e sentimentos de ansiedade, incluindo o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), a Síndrome do Pânico, o Transtorno de Ansiedade Social, as fobias, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e o Estresse Pós-Traumático.
Episódios de ansiedade são normais no cotidiano – uma vez que esse é um mecanismo de proteção natural do nosso corpo – mas que podem se tornar um problema para o indivíduo, afetando a saúde e a sua capacidade de executar normalmente as tarefas diárias.
Portanto, reconhecer quando essa sensação está exacerbada é fundamental.
Como identificar
Alguns sintomas são bem característicos e servem de alerta para identificar uma crise de ansiedade.
Sudorese, dor, falta de ar, tontura, vertigem, tremores, palpitações, inquietação, tristeza, preocupação e medo de morrer, por exemplo, são exemplos de sintomas relatados por muitos pacientes que apresentam quadros como esse.
Esses episódios comprometem relações sociais e expõem o indivíduo ao abuso de álcool, ao tabagismo e à associação com outros transtornos, como a depressão e TOC.
Como ajudar
Uma vez identificado que um amigo ou familiar está enfrentando uma crise, é importante ativar a empatia, abandonar julgamentos e evitar comparações.
Nesses momentos, desviar o foco dos sintomas e do motivo que gerou o gatilho pode ser uma boa saída, por exemplo: perguntar quais são seus filmes favoritos, cantar uma música ou, até mesmo, iniciar uma conversa em outro idioma.
O ritmo da respiração é algo que sofre bastante alteração. Técnicas que controlam a inspiração e a expiração ajudam a tranquilizar e acalmar a pessoa. Proponha esse exercício e o realize juntos: conte até 5 enquanto inspira, segure o ar contando até 2 e solte-o, contando até 6.
A tensão muscular também é um sintoma frequente durante crises, logo, induzir um relaxamento com movimentos giratórios de cabeça e ombros, ou uma massagem para relaxar a cervical podem ser bem interessantes.
Ajuda profissional
Esta é talvez a dica mais importante! Se você conhece alguém ou tem um familiar que está passando por isso, ajude-o a compreender a necessidade de um apoio especializado para uma recuperação mais rápida. E nisso, eu posso ajudar!