Com o avanço da pandemia foi necessária uma transição, rápida e inesperada, das aulas presenciais para o ambiente on-line. Mas tirando as desigualdades do acesso à internet, e as adaptações que professores e alunos tiverem que enfrentar durante esse processo, será que houve algum benefício? Foi observada uma vantagem surpreendente: a diminuição do bullying pela simplificação das dinâmicas sociais que o contato virtual oferece!
Em alguns países o homeschooling já é uma alternativa considerada para esse problema. Geralmente o chamado de “cyberbullying” é uma extensão do convívio presencial na escola. Assim, crianças que sofriam ataques estão se sentindo-se mais à vontade ao realizar as aulas on-line, e em um ambiente mais acolhedor. Além disso, as crianças estão mais empáticas: por não terem o convívio diário dos amigos da escola, a ausência física acaba gerando mais afeição.
Mas apesar da diminuição, é preciso estar atento, o cyberbullying ainda existe. É importante que pais e responsáveis devem tenham acesso aos celulares e computadores dos filhos, o uso saudável é feito de maneira supervisionada.
Seja presencial ou on-line bullying é problema sério, que pode afetar a autoestima e levar até ao suicídio. O melhor é aproveitar esse momento em que estamos em casa, e se fazer presente na vida da criança ou do adolescente da sua convivência. Demonstre seu afeto e apoio, para que caso o bullying ocorra, ele(a) sinta-se à vontade para falar a respeito. Além de adotar as medidas cabíveis junto à escola, é fundamental buscar ajuda psicológica para amenizar os danos que acompanham a vítima de bullying.